O REGRESSO DOS JESUÍTAS
Expulsos pelo Marquês de Pombal em 3/9/1759, os Jesuítas regressaram em 1829 pelas mãos do Rei D. Miguel e de D. Carlota Joaquina. Já antes, em 1816, o Papa Pio VII os tinha oferecido a Portugal, mas foram recusados pela boca do ministro António de Araújo.
Os Jesuítas são um bom exemplo da Infalibilidade Papal, pois aqui como noutros assuntos, estão sempre a dar o dito por não dito:
Extintos pela bula “Dominus ac Redemptor” do Papa Clemente XIV a 21/7/1773, a Rússia não aceitou esta bula, pelo que eles refugiaram-se na Rússia e aí se “reproduziram”. Mais tarde, o papa foi envenenado e Pio VIII, na bula “De Catholic Fides”, de 7/3/1801, recriou a extinta companhia.
Os Jesuítas tinham grande poder por serem, em regra, os confessores da amante do rei, e depois do próprio rei. O caso de maior sucesso foi o do jesuíta Nithard, confessor da rainha Mariana de Áustria, mulher de Filipe IV de Espanha, que além de confessor compartilhava a cama. Mas foi um caso excepcional.
Diga-se que se os Jesuítas não aconselhassem e evitassem o casamento de D. Sebastião, provavelmente Portugal nunca teria sido parte de Espanha.
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