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terça-feira, 17 de junho de 2008

Rio...


Choveu de noite até encostar em mim. O rio deve estar
mais gordo. Escutei um perfume de sol nas águas.

Manoel de Barros

4 comentários:

r disse...

O poeta que usava bosta para retirar a solenidade às palavras. Coisa que me apetece fazer, quase sempre, ainda que faça umas incursões mais ou menos solenes, para "detonar". Às vezes.

Unknown disse...

Manoel de Barros – O Falso Primitivo


"Desinventar objetos. O pente, por exemplo.
Dar ao pente funções de não pentear. Até que
ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou
uma gravanha.
Usar algumas palavras que ainda não tenham idioma".

r disse...

Curioso... há tempos falei a um amigo, que seria necessário uma desaprendizadem do aprendido, o qual me retorquio, não saber o que seria uma desaprendizagem...

estamos sempre a aprender, portanto.

r disse...

digo: desaprendizagem