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quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Gesto de amor.




Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém é o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu e se inventou por obra do afecto. O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo bem sentido, representa a repetição de incontáveis gestos anteriores numa situação semelhante. O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável. Fundamentalmente, uma inocência.

Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'

2 comentários:

r disse...

uma inocência... bem, tenho de pensar nisto.

PedrasTuas disse...

Pensa Rosa, pensa! E depois diz qualquer coisa.