Seguidores

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Criança!


Força que me entras pelo peito, e sem jeito me contas, que tudo pode mudar.
Sussurras, e deixas lá dentro uma porta aberta com horizontes defendidos, tão cheios de marés e de esperanças.
Arrastas contigo tudo e todos, numa felicidade ilimitada, digna de ser regada pelas mãos de uma criança.
Vê-la!
Tão pura e cheia de vida!
Vê como sorri, como te transmite harmonia e paz.
Ai criança em mim, que choras quando te contrariam, e ris quando te fazem cócegas.
Criança que cais e dolorosamente te levantas
Criança em mim, que sorri para muitos, discrimina outros, tão mortos. Coitados, o que a vida fez deles!
Sou, sou criança.
Criança, como todos nós devíamos ser.
Criança que diz que não gosta da sopa, nem de “picas”, criança que faz birras.
Mas que sabe, melhor que ninguém, sorrir…
Sou criança e vós também devias ser.
Para olhar nos olhos sem medo, porque estamos protegidos.
Para falar sem receio, pois a nossa opinião é sempre relevante.
Para aprender todos os dias.
Para achar que a vida tem ainda tanto, e tanto para mostrar.
Esta força sobe como balão, e atinge uma dimensão surreal, mas não tem qualquer mal crescer assim.
Para muitos, não passa de uma lembrança…
Mas as crianças continuam, a rir, a chorar, a levantarem-se, e a aprenderem, vezes sem conta…
Até que um dia, quem sabe, se esquecem que foram crianças…

Catarina Portela

3 comentários:

Ângela disse...

Bom dia, Manuel!!!
Lindo este poema de Catarina Portela."Mas as crianças continuam, a rir, a chorar, a levantarem-se, e a aprenderem, vezes sem conta…"
Um grande abraço amigo.
Angela

Leonor Varela disse...

A vida se torna uma festa quando sabemos desfrutar das coisas normais do dia-a-dia.

Lindo o seu poema me touco fundo
dê uma olhadinha nos meus blogs "MY ANGEL" e "O MAR O SOL E A LUA"
Un bom dia para sim com muito amor e carinho
um beijo
Princesa

Catarina Portela disse...

Obrigado pela divulgação :)