Tu acendeste-me o lume,
Naquela tarde de frio. E do jardim,
Solitário e sombrio,
Vinha até mim
Um suave perfume
De goivos a morrer.
Sobre a cidade calma,
As nuvens, uma a uma,
Como flocos de espuma,
Passavam a correr.
Era uma tarde, das tardes mais frias!
E as coisas não me sorriam.
Somente,
Doente,
Tu me sorrias.
Na vidraça, como gelo,
Soluçaram gotas de água.
Afaguei o teu cabelo,
Com alegria e com mágoa.
Era uma tarde sombria,
De luz bem singular.
Tarde tão fria,
Até parecia
Que tudo ia gelar.
Alfredo Brochado, in "Bosque Sagrado" Amor
9 comentários:
Manuel
Onde descobres esta pérolas de poemas...lindo.
Beijinhos
Sonhadora
Muito bonito este poema.
Obrigada pelas tuas visitas.
Bom fim de semana.
Um beijo
Flor
olá.
por vezes é assim que acontece, o amor vai se tornando emnor a cada dia, até o frio tomar conta de tudo....e gelar a alma.
beijo
BEIJO E BOM FINAL DE SAMAN, SERÁ QUE ENTROU O OUTRO COMENTÁRIO? BJBJ OUTRA VEZ, con
lINDO O POEMA.
UM BEIJO MANUEL, OBRIGADA POR SUA AMIZADE, CON
Pude sentir o mesmo frio da solidão que o poeta sentiu....triste....beijos, bom domingo!
Sou da mesma opinião da Sonhadora.
Aqui tenho descoberto nomes e textos que são maravilhosos.
Beijo
Gosto muito deste poema ,Manuel!E da foto tambem .bjs e bom Domingo amigo
belíssimo poema
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