Aquilo que de verdadeiramente significativo podemos dar a alguém é o que nunca demos a outra pessoa, porque nasceu e se inventou por obra do afecto. O gesto mais amoroso deixa de o ser se, mesmo bem sentido, representa a repetição de incontáveis gestos anteriores numa situação semelhante. O amor é a invenção de tudo, uma originalidade inesgotável. Fundamentalmente, uma inocência.
Fernando Namora, in 'Jornal sem Data'
4 comentários:
Óbvio!
É tão óbvio que dispensava faladura
"Jornal sem data" é uma designação interessante para o escrito
tipo: "gesto sem data"
Hummmmm... sensibilidade à flor da pele,logo após o dia dos namorados...
brincadeirinhaaaaaaaaaa (rsrs)
Mui belo!!
Não se engan e: "O óbvio é preciso ser dito." Gostei dos post. Bjsss
engano-me amiúde: dúvidas metodológicas.
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