A suposição de que a identidade de uma pessoa transcende, em grandeza e importância, tudo o que ela possa fazer ou produzir é um elemento indispensável da dignidade humana. (...) Só os vulgares consentirão em atribuir a sua dignidade ao que fizeram; em virtude dessa condescendência serão «escravos e prisioneiros» das suas próprias faculdades e descobrirão, caso lhes reste algo mais que mera vaidade estulta, que ser escravo e prisioneiro de si mesmo é tão ou mais amargo e humilhante que ser escravo de outrem.
Hannah Arendt, in 'A Condição Humana'
3 comentários:
Manuel
Estou plenamente de acordo com a autora.
É assim que eu olho para as pesoas.
Não por o que fizeram ou deixaram, mas porque são seres humanos criados á imagem e semelhança de Deus, a quem Ele dignificou,e a quem muito ama.
Gostei muito.
Um beijo
viviana
Uma visão interessante e humana.
beijos
Oi manuel...
Muit intenso isto e uma verdade daquelas!
Beijos
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