O poeta que usava bosta para retirar a solenidade às palavras. Coisa que me apetece fazer, quase sempre, ainda que faça umas incursões mais ou menos solenes, para "detonar". Às vezes.
"Desinventar objetos. O pente, por exemplo. Dar ao pente funções de não pentear. Até que ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou uma gravanha. Usar algumas palavras que ainda não tenham idioma".
Curioso... há tempos falei a um amigo, que seria necessário uma desaprendizadem do aprendido, o qual me retorquio, não saber o que seria uma desaprendizagem...
4 comentários:
O poeta que usava bosta para retirar a solenidade às palavras. Coisa que me apetece fazer, quase sempre, ainda que faça umas incursões mais ou menos solenes, para "detonar". Às vezes.
Manoel de Barros – O Falso Primitivo
"Desinventar objetos. O pente, por exemplo.
Dar ao pente funções de não pentear. Até que
ele fique à disposição de ser uma begônia. Ou
uma gravanha.
Usar algumas palavras que ainda não tenham idioma".
Curioso... há tempos falei a um amigo, que seria necessário uma desaprendizadem do aprendido, o qual me retorquio, não saber o que seria uma desaprendizagem...
estamos sempre a aprender, portanto.
digo: desaprendizagem
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