Adulta é a noite onde cresce
o teu corpo azul. A claridade
que se dá em troca dos meus ombros
cansados. Reflexos
coloridos. Amei
o amor. Amei-te meu amor sobre ervas
orvalhadas. Não eras tu porém
o fim dessa estrada
sem fim. Canto apenas (enquanto os álamos
amadurecem) a transparência, o caminho. A noite
por ti despida. Lume e perfume
do sol. Íntimo rumor do mundo.
Casimiro de Brito, in "Solidão Imperfeita"
3 comentários:
Manuel querido!
Que bom que vc gostou do que viu lá em casa porque eu sempre gosto muito do que vejo aqui.
Bjs.
Manuel
amei o amor...
aqui o poema disse tudo
um beijo para ti
Nunca se sabe onde esta o fim da estrada e enquanto vamos por ela, amores vão seguindo outros caminhos
beijos
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