
Abri as janelas
que havia dentro de ti
e entrei abandonado
nos teus braços generosos.
Senti dentro de mim
o tempo a criar silêncio
para te beber altiva e plena.
Mil vezes
repeti teu nome,
mil vezes,
de forma aveludada
e era a chave
que se expunha
e fecundava dentro de mim.
Já não se sonha,
deixei de sonhar,
o sonho é poeira dos tempos
é a voz da extensão
é a voz da pureza
que dardejava na nossa doçura.
Quando abri as tuas janelas
e despi teus braços
perdi a vaidade
e a pressa,
amei a partida
e em silêncio abri,
(sem saber que abria)
uma noite húmida
em combustão secreta
desmaiado no teu ombro
de afrodite.
Carlos Melo Santos, in "Lavra de Amor"
5 comentários:
manuel marques , agradeço sua visita e aqui leio belos versos postado, adorei,
UM FELIZ DIA DAS MÃES,
pois todos aqui estamos porque temos ou tivemos uma mãe,
com afeto,
Efigênia Coutinho
New York
Eu quero uma janela assim...pra sonhar...beijos amigo
Linduuuu dimaiiisss!!! "Quando abri as tuas janelas e despi teus braços perdi a vaidade e a pressa..."
Beijuuss n.c.
Rê
www.toforatodentro.blogspot.com
Meu querido Manuel
Lindissimo poema...uma bela escolha
deixo um beijinho
Sonhadora
Lindo poema, sempre o bom gosto impera por aqui.
beijos
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