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domingo, 18 de outubro de 2009

Ansiedade .


Quero compor um poema
onde fremente
cante a vida
das florestas das águas e dos ventos.

Que o meu canto seja
no meio do temporal
uma chicotada de vento
que estremeça as estrelas
desfaça mitos
e rasgue nevoeiros — escancarando sóis!

Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"

3 comentários:

r disse...

eu queria escrever um poema que chicoteasse o pensamento, para desfazer mitos, mas... não sei poetar.

Rosan disse...

uma chicotada de vento que estremessa a solidão, que estremessa,a maldade humana, que rasgue a má indole....
que nude e chaqualhe o mundo.
um abraço

angela disse...

Por onde canta a vida o tudo o mais estremece.
beijo