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sábado, 24 de outubro de 2009

Para o outro lado do Atlântico.



Sem perguntar, sei de notícias tuas,
Leio em sinais esquecidos por aqui.
Esta distância é um nada que magoa,
Eu não consigo existir sem ti.

Se a tua voz pertence a outra pessoa,
O teu silêncio não lhe pode pertencer.
A paisagem é uma palavra à toa
Que não te disse. Nunca quiseste saber.

Onde estás, que não te vejo
Andas longe no teu vagar,
Procuro apenas no meu desejo,
Apenas em mim te sei encontrar.

Esse adeus continua até hoje
A despedida teve um nome qualquer
Devagar, o tempo foge,
Foge contigo e sou eu que o estou a perder.

Tenho tantos sonhos guardados,
Tenho tantas lembranças de ti,
Recomeço os planos adiados
E começo a imaginar-te aqui.

João Pedro Pais - Letras

4 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
AFRICA EM POESIA disse...

MANUEL

O tempo não é nosso.
Nunca nos prometeu nada.
Nunca nos deveu nada .´Mas...pôs-se à nossa disposição...temos que o aproveitar...

Deixo com carinho...

O TEMPO


Este é o Tempo...
Que foge...
Que escorrega...
Que voa...
Que teima...
Em não estar...
Mas que nós...
Teimosamente...
Agarramos com força...
E não deixamos fugir...
Quando ele escapa...
Voltamos a correr...
E a segurá-lo com força!...

LILI LARANJO

angela disse...

Poema de saudades, tão triste.
beijos

Essência e Palavras disse...

Adorei... isso tudo aqui.
Maravilhoso!

tornei-me seguidora.

beijos...