Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.
Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.
Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi
desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
Manuel Alegre
5 comentários:
Ai, que bom... Um Alegre! Com este computadorzito chinês TÃO GRANDE, já nem vislumbro o gato.
JINHOSSSSS, tipo: beijinho grande [Manel, hoje não resisto: porrazinha, como é que um brijinho, pode ser grande? como? iihihihih]
Conta-me, sim, que eu preciso de recordar!
ah os contos sobre amar...sem duvidas os melhores...contai-nos então meu amigo. beijos
Manuel
Tem um selo para vocêno meu blog
Que poema bonito!
beijos
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