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sábado, 24 de outubro de 2009

Para Todo o Sempre .









O Poeta morre,
mas não cessa de escrever.

Enquanto escreve,
vive
ressuscitando fugidias horas
mudadas em auroras...

Uma pequenina flor,
pisada por quem passa,
é agora
um milagre de cor,
uma negaça
de mil desejos...

E os beijos
que nunca foram dados,
tornados tão reais...

Aquela borboleta
arrasta
infindas primaveras
no seu voo fremente...

- Uma palavra mais,
Poeta!
Uma palavra quente!
Uma palavra para todo o sempre!

Saúl Dias, in "Essência"

5 comentários:

Anónimo disse...

Uma belo poema que escolheste para partilhares connosco.

Bom fim de semana.

Beijos.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
♥ ♥ Eu disse...

lindo poema...

Vim deixar com vc o "Selo Amigo fiel", está na lateral do blog e gostaria q vc aceitasse.

bjos e ótimo fds!

Rosan disse...

os poemas sempre nos fazem pensar....primaveras mil, vidas mil, vividas neste planeta, tentando melhorar e evoluir....
bom fim de semana.
beijo

angela disse...

Lindo poema que nos conta do poeta e dos sonhos.
bom domino
Beijos