O Poeta morre,
mas não cessa de escrever.
Enquanto escreve,
vive
ressuscitando fugidias horas
mudadas em auroras...
Uma pequenina flor,
pisada por quem passa,
é agora
um milagre de cor,
uma negaça
de mil desejos...
E os beijos
que nunca foram dados,
tornados tão reais...
Aquela borboleta
arrasta
infindas primaveras
no seu voo fremente...
- Uma palavra mais,
Poeta!
Uma palavra quente!
Uma palavra para todo o sempre!
Saúl Dias, in "Essência"
5 comentários:
Uma belo poema que escolheste para partilhares connosco.
Bom fim de semana.
Beijos.
lindo poema...
Vim deixar com vc o "Selo Amigo fiel", está na lateral do blog e gostaria q vc aceitasse.
bjos e ótimo fds!
os poemas sempre nos fazem pensar....primaveras mil, vidas mil, vividas neste planeta, tentando melhorar e evoluir....
bom fim de semana.
beijo
Lindo poema que nos conta do poeta e dos sonhos.
bom domino
Beijos
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